Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso
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<p>A Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso é um periódico anual, cuja articulação e rede de difusão objetivam fomentar o processo de construção e divulgação do conhecimento histórico, geográfico, antropológico, político, sociológico e humano do Estado de Mato Grosso com interlocução direta com a sociedade civil e academia.</p> <p> </p> <p><strong>Instituição mantenedora: </strong></p> <p>INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAFICO DE MATO GROSSO - IHGMT</p> <p>Endereço: Rua Barão de Melgaço, Nº 3869, Bairro Centro Norte, CEP 78005-300, Cuiabá/MT.</p> <p> </p> <p>ISSN Impresso: <strong>1677-0897</strong></p> <p>ISSN Eletrônico: <strong>2965-6354</strong></p>Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grossopt-BRRevista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso1677-0897P. José Manoel de Sequeira: O primeiro cientista de Mato Grosso
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<p>Visando contribuir para a comemoração dos 275 anos da criação de Mato Grosso, o presente artigo aborda, primacialmente, a vida e obra do mais antigo cientista de Mato Grosso, o presbítero cuiabano José Manoel de Sequeira, com relevo para as três Memórias escritas por ele no final do século XVIII e no início do XIX, e hoje acessível aos estudiosos brasileiros, a saber a Memória sobre a descoberta da quina peruviana, ainda manuscrita; a Memória do Descobrimento da Mina dos Martírios; e a Memória sobre a decadência das capitanias mineradoras do interior do Brasil, procurando destacar as principais contribuições científicas do Pe. Sequeira para melhor conhecimento da realidade colonial brasileira.</p>Elizabeth Madureira Siqueira
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2023-12-042023-12-041852543Reformas Pombalinas da Educação: aulas régias e o subsídio literário em Mato Grosso Colonial
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<p>O estudo visa mostrar as particularidades das Reformas pombalinas da educação aprovadas pelo monarca português, D. José I, em Alvará Régio de 12 de janeiro de 1759, para todos os domínios portugueses e ultramar, especialmente com a criação do sistema de Aulas Régias, a instituição do Subsídio Literário e provimentos de cargos, reformas executadas pelo Marques de Pombal em todo reino lusitano e sua aplicação nas localidades brasileiras, especialmente em Mato Grosso, durante a segunda metade do século XVIII e início do XIX.</p>Nileide Souza Dourado
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2023-12-042023-12-041854569A estrada de terra de Cuiabá a Goiás (1736-1737)
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<p>Este estudo visa apresentar os contextos socioeconômicos, de planejamento, construção e usos do caminho de terra que interligava a Vila de Cuiabá a Goiás em 1736 como uma estratégia macro estruturante de logística e integração intra colonial e continental. Foram usadas fontes historiográficas convencionais de monografias, bibliografias e fontes primárias existentes em documentos manuscritos oficiais e iconocartográficos. Essa pesquisa apresenta novas informações sobre as relações de comércio, defesa, cartografia e logística estabelecidas pelo terminal colonizador português no interior da América Lusitana.</p>Suelme Evangelista FernandesBenjamim Duarte Monteiro Neto
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2023-12-042023-12-041857192O processo migratório no Estado de Mato Grosso: o caso da Família Fragelli
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<p>Este artigo aborda o processo migratório no Estado de Mato Grosso no Século 19 e início do Século 20, em inserção às ondas migratórias vivenciadas pelo Brasil com foco nas disposições do migrante. O objetivo é descrever o processo migratório baseado nas ações dos sujeitos, orientadas pelas necessidades e disposições, formando conexões e arranjos de interdependência humana. A análise se consuma através de estudo de caso da trajetória migrante da família Fragelli. A abordagem é qualitativa, com objetivos exploratórios e descritivos. A pesquisa bibliográfica é a base da coleta de dados. A análise é sistemática e fundamentada nas Teias de Interdependência da Teoria Crítica de Norbert Elias.</p>Vinicius Carvalho AraújoEdson Benedito Rondon Filho
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2023-12-042023-12-0418593117Territorialização turística e diversidade cultural nos grandes domínios de Natureza (Mato Grosso, Brasil)
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<p>Território turístico e diversidade cultural, temas centrais do presente artigo, por seus múltiplos significados, possibilitam interações e pressupõem o envolvimento de comunidades em áreas de potencialidade turística, perspectivando o sentimento de valorização cultural na construção de sociedades sustentáveis em três grandes domínios de natureza no estado de Mato Grosso (Amazônia, Cerrado e Pantanal). No contexto de uma análise interpretativa, a abordagem territorial pode contribuir na apreensão de espaços turísticos, por entender-se o turismo, enquanto prática social que entremeia diversos territórios já existentes, capaz de provocar mudanças sensíveis, mas inexoravelmente respeitador da diversidade cultural dos habitantes de uma comunidade ou região. Assim, em vez de falar de identidade como uma coisa acabada, deveríamos falar de identificação, e vê-la como um processo em andamento. No texto, privilegia-se o enfoque de territórios onde já acontecem ou poderão acontecer a atividade turística, por serem áreas de reconhecido envolvimento da comunidade com a tradição/tradução, em seus múltiplos aspectos culturais. A partir de uma base geográfica voltada para os três grandes domínios de natureza no Estado de Mato Grosso, com destaque aos atrativos naturais e processos socioambientais, o texto oferece contribuição para melhor compreensão de traços fundamentais do chamado território turístico, onde se efetivam relações de poder entre o turismo e os atores sociais envolvidos</p>Suíse Monteiro Leon Bordest
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2023-12-042023-12-04185119137Santa casa de misericórdia de Cuiabá nos 275 anos de Mato Grosso
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<p>Este ensaio aborda a preocupação com a saúde em Mato Grosso desde o período colonial, com destaque para o papel exercido pela Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá enquanto centro de misericórdia no cuidado da saúde dos desvalidos, e que teve a partir do bi-centenário da cidade (1919) a atenção especial das freiras salesianas e de muitos médicos, e que neste século XXI vive o dilema de fechar as portas, e com isso fazer desaparecer da alma da cidade a luta travada pelas mais diversas mãos, visíveis e invisíveis, para a conquista do maior bem público destes 275 anos de Mato Grosso: a saúde.</p>Fernando Tadeu de Miranda Borges
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2023-12-042023-12-04185139151A formação econômica e social de Mato Grosso: aproximações com o documento de referência curricular do ensino médio – Geografia
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<p>O Ensino de Geografia na Educação Básica de Mato Grosso pode oferecer grandes contribuições para a formação de uma cidadania voltada para a preservação ambiental e resoluções dos problemas sociais. No entanto, tal processo exige compromisso teórico e apoio de políticas públicas que possam viabilizar uma formação curricular flexível, ampla e crítica. Desse modo, está o Documento de Referência Curricular para o Ensino Médio de Mato Grosso, incentivando o processo de compreensão da Formação Social e Econômica do estado? Aqui se aloca a Formação Social e Econômica enquanto categoria basilar para e promoção de uma educação geográfica qualitativa. A partir desse questionamento organizou-se um estudo dirigido em torno dos documentos de referência curricular para a educação básica de Mato Grosso a luz de teóricos da Geografia, o trabalho produzido é fruto de uma reflexão em torno de uma pesquisa bibliográfica.</p>Jalme Santana de Figueiredo Junior
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2023-12-042023-12-04185153172Clóvis Hugueney Irigaray: estética e humanização juruna do Brasil Central – 1975
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<p>Em 1975, o artista plástico mato-grossense Clóvis Hugueney Irigaray apresentou, em São Paulo-SP, dezoito documentos visuais da série “Xinguana”, denotando os nativos do Brasil Central, e alguns inseridos devidamente no topo da hierarquia social. Essa exposição, originalmente denominada de “Detalhes do Xingu”, foi gestada no contexto da ditadura empresarial-militar no Brasil, momento em que os indígenas foram qualificados como inimigos internos, vitimados pelo genocídio, esbulhados de seus territórios e vistos pela sociedade como “inumanos” e “selvagens”. Portanto, o artista antecipa, por meios estéticos, uma narrativa global com a irrupção e a consolidação dos direitos humanos para os povos vernaculares, dentre eles os Juruna de Mato Grosso. Assim, este artigo visa compreender e analisar uma das obras dessa série, que não tem título. Para tanto, foram realizadas pesquisas em fontes bibliográficas, iconográficas e documentais, buscou-se a explicação histórica desse desenho frente à política oficial de integração rápida e forçada da sociedade indígena à civilização exercida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Como resultado, percebeu-se que a proposição analítica de Irigaray se trata de uma contestação política que humaniza e condiciona o Mato Grosso nativo como sujeito histórico e cultural no imaginário coletivo. A comunicação visual do artista, bem à maneira antropofágica de Oswald de Andrade, dá visibilidade à identidade multicultural dos povos tradicionais e os insere, ao mesmo tempo, como sujeitos que ocupam os espaços, consomem e desfrutam dos privilégios restritos à classe dominante, fato que se contrapõe frontalmente à mecânica da União e da sociedade nacional que desprezava os indígenas.</p>Túlio Cesar de Arruda Ferreira Diogo
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2023-12-042023-12-04185177223Toponímias de Cuiabá: os logradouros do centro histórico
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<p>Em Cuiabá-MT, muitos acontecimentos do cotidiano davam e até hoje dão nomes a muitos logradouros. Atualmente, para escolher o nome de uma rua é necessário seguir os padrões do regimento interno da Câmara Municipal, a partir de estudos para regulamentar as identificações, que na maioria das vezes homenageia alguém que teve grandes feitos por alguma comunidade. Este trabalho tem como objetivo analisar as toponímias da área que compreende as avenidas Mato Grosso, Tenente Coronel Duarte, Getúlio Vargas, rua Barão de Melgaço e os logradouros que estão presentes dentro desta área, fornecendo informações para uma melhor compreensão da formação dos mesmos. Conclui-se que estudar os nomes dos logradouros da área delimitada contribui para um melhor entendimento sobre os mesmos e sobre a cidade de Cuiabá. Observa-se que as ruas, praças e avenidas que foram objetos de estudo deste trabalho possuem nomes de datas importantes, localidades e de pessoas que ajudaram a construir a história de Mato Grosso e do Brasil.</p>Marcelo Eduardo PereiraSônia Regina Romancini
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2023-12-042023-12-04185225251Fazenda Descalvados – Cáceres/MT: reflexões sobre o patrimônio histórico e cultural do Pantanal
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<p>A fazenda Descalvados foi um ícone da modernidade tecnológica e se tornou o maior empreendimento agroindustrial de Mato Grosso, uma referência da presença estrangeira na fronteira oeste do Brasil durante o período imperial. Diante da importância histórica das edificações ainda presentes na paisagem de Descalvados, este artigo pretende contribuir para a elaboração de uma cronologia sobre os diferentes tempos históricos ali vivenciados e apresentar a situação contemporânea do referido patrimônio histórico e cultural. Os resultados apontaram que mesmo com a proteção de um arcabouço legal e com a sua reconhecida importância como patrimônio histórico, Descalvados está em ruínas e as instituições responsáveis pela questão não estão conseguindo responder adequadamente, preservando, mantendo ou recuperando suas edificações.</p>Onélia Carmem Rossetto
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2023-12-042023-12-04185253271A descrição de cenário de desenvolvimento da Região do Médio Araguaia do Estado de Mato Grosso: a primeira década de sua instituição (2005-2015)
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<p>Este artigo descreve o cenário da Região do Médio Araguaia do Estado de Mato, realizando sua caracterização regional com diagnóstico nas dimensões econômicas, sociais e ambientais, bem como constrói o seu quadro de desenvolvimento, na primeira década de sua instituição (2005-2015), conforme a Lei Federal n. 11.107/2005. A realização desta pesquisa faz parte de um conjunto de atividades acadêmicas exigidas no Curso Superior de Polícia (CSP) promovido pela Academia de Polícia Militar Costa Verde (APMCV) da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) no ano de 2015. Como questão guia tem-se: quais as vocações territoriais da Região do Médio Araguaia do Estado de Mato Grosso? O objetivo principal é identificar as vocações territoriais da Região do Médio Araguaia com suas vantagens, problemas e desejos. O método é compreensivo com abordagem híbrida quanti-qualitativa, sendo os dados coletados de maneira indireta, no ano de 2015, junto a bases abertas como o IBGE, o IPEADATA e o PNUD e interpretação fundamentada nas Teorias do Desenvolvimento.</p>Edson Benedito Rondon FilhoAgilson Azizes FerreiraErleno Pereira de AquinoKleber Franklin de Lima FerreiraHenrique Correia da Silva Santos
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2023-12-042023-12-04185273301Bairro do Porto: uma herança histórica abandonada
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<p>O bairro do Porto de Cuiabá é um importante ponto histórico, situado às margens do rio Cuiabá. Foi responsável pela navegação fluvial e pelo comércio quando a Província de Mato Grosso e, mais especificamente, o Porto Geral, era utilizado como ponto de apoio para embarque e desembarque de mercadorias transportadas pelo rio até o norte do país. Desde o período da exploração do ouro, nos séculos XVIII e XIX, até primeira metade do século XX, o transporte fluvial era a principal forma de comunicação, transporte e escoamento de produção entre as localidades do Brasil e países vizinhos. Algumas de suas edificações ainda preservam as características históricas na arquitetura, proporcionando aos visitantes uma imersão na atmosfera do período em que o bairro era o centro do comércio fluvial na região.</p>Rosana Lia RavacheFabiana Zili Salmoria
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2023-12-042023-12-04185303332Apresentação
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<p>A revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT), de n. 85, que aborda a temática: "Mato Grosso: de Capitania a Estado", após brilhante trabalho do Conselho Editorial e dos Associados do IHGMT, é disponibilizada ao leitor, que poderá conhecer um pouco mais sobre a história de nosso estado.</p>Neila Maria Souza Barreto
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2023-12-042023-12-04185911Editorial
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<p>Edição <strong>n. 85</strong> (2023).</p>Editorial IHGMT
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2023-12-042023-12-041851316